Publicações e participações

Publicações

Contos

Conto a Gotas

Tiago Novaes (org.). São Paulo, Dedalus, 2021.

Participações

Peripécias verbais 05

Entrevista com a escritora Virgínia Ferreira sobre o romance Chumbo e sua escrita. Editora Quelônio.

AI-5: TORTVR4 E EXT3RMÍNIO com Virgínia Ferreira e Leo Alves (13/12/2023)

A Coluna Resistir Sempre da TV Resistência Contemporânea pelo Youtube fará um programa especial com a socióloga e antropóloga Virgínia Ferreira e Léo Alves, artista e ativista de Direitos Humanos sobre o Ato Institucional número 5 (AI-5) e os traumas que causaram em familiares e várias gerações de brasileiras e brasileiros. Quando a ultra-direita e grupos terroristas defendem a volta da ditadura e o AI-5 as forças democráticas precisam dizer não! Preferimos Democracia. Apoie a mídia livre e progressista.

MEMÓRIA: FICÇÃO E REALIDADE com Virgínia Ferreira – UFRJ (14/12/2023)

A Coluna Resistir Sempre da TV Resistência Contemporânea excepcionalmente trará a ativista e artista Virginia Ferreira e o músico, professor e ativista Léo Alves para conversarmos sobre o Ato Institucional número 5 (AI-5) e a instauração da tortura, do extermínio e da pena de morte como meios do Estado – controlado por criminosos – tentarem controlar mais rigorosamente as oposições à ditadura civil-empresarial-militar que vigorou no Brasil de 1964 até 1985. A ditadura que vinha desde o dia 1o de abril de 1064 ficou ainda mais violenta na perseguição aos cidadãos e cidadãs que ousassem fazer qualquer crítica ou manifestar livremente suas ideias científicas ou artísticas. O que era ruim ficou ainda pior e houve mais “arrocho” tanto nos salários (para toda a população trabalhadora) quanto para os estudantes, professores, pesquisadores, artistas, intelectuais e pessoas que eram consideradas “nocivas” pelos órgãos de repressão.

“Chumbo”, sequelas da ditadura”

Denise Assis conversa com Virgínia Ferreira que descreve em seu primeiro romance, as consequências da ditadura, torturas e desaparecimentos, para os familiares dos atingidos. A dor que perpassa gerações. Com a participação de Leo Alves – Músico, compositor e Lygia Jobim – advogada e jornalista, ambos familiares de vítimas da ditadura militar brasileira.

“Chumbo”, de Virgínia Ferreira, aborda a violência da ditadura

O Autores e Livros dessa semana traz uma conversa com Virgínia Ferreira sobre o livro “Chumbo”, um romance sobre violência política e seus reflexos psíquicos.

Em Chumbo, romance de Virgínia Ferreira, as histórias de Ana e Paulo se misturam para desenvolver um relato doloroso e mobilizador sobre os tempos sombrios da ditadura militar brasileira e sobre os desdobramentos que o período ainda projeta. A protagonista é Ana, e a história de seu tio, detido no interior de São Paulo em 1969 e depois mantido preso e torturado, vai aos poucos se mostrando não apenas uma história de intimidação e violência física, mas também de um sofrimento psíquico persistente

O programa destaca também a escolha pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) do escritor Pedro Bandeira como a Personalidade Literária da 65ª edição do Prêmio Jabuti. Reconhecido como um dos mais influentes autores da literatura infantojuvenil brasileira, Pedro recebe homenagem por sua contribuição para o mundo literário e seu compromisso em enriquecer a imaginação de leitores de todas as idades. Ao longo de sua carreira, Bandeira escreveu mais de 130 livros, com a venda de mais de 28 milhões de exemplares

Em destaque ainda no Autores e Livros, a poesia de Camilo Pessanha, Ledo Ivo e Júlio Pomar.

Desburocratizar a escrita: uma conversa com Virgínia Ferreira [Prelo #082]

#082 – Hoje, temos um encontro especial com presença da escritora Virginia Ferreira. Ela participou do curso A Preparação do Romance. Em poucas semanas, a autora irá publicar o seu romance, Chumbo, pela excelente editora Quelônio. Neste episódio de Prelo, Virginia irá conversar sobre o seu processo de criação. Como foi o curso para ela, como conseguiu encontrar a sua voz, a disciplina de criação, como fez a revisão do texto e o processo de publicação. Virgínia Ferreira é doutora em Antropologia pela UFRJ e servidora pública atuante no Ministério da Cultura. Publicou os contos “Algum livro” na antologia “Conto a Gotas” (Dedalus, 2021) e “A brincadeira” na coleção Férias Macabras (e-book Amazon Kindle, 2023). Durante a pandemia, criou a live Vinho e Escrita, quando conversa com outros escritores, e conduziu o grupo de leitura Conto no Grupo. Foi leitora crítica em curso de escrita, tem atuado como editora de contos e mentora para a escrita de livros.

O labirinto do romance: um papo com Virginia Ferreira e Andrea Berriel

#034 – A gente começa com uma ideia. Ou nem isso. Uma cena incompleta, como num sonho. Sem pé nem cabeça. Apenas o sistema circulatório de um corpo rarefeito. Às vezes, não se tem nada para começar. Andarilhos sem bagagem, palmilhando o sopé de uma cordilheira escondida pelas nuvens.Um bom romance parece, antes de escrito, uma quimera. Depois de concluído, é como se ele sempre existisse.Não podemos conceber um mundo sem “Perto do coração selvagem” ou “Grande Sertão: veredas”, assim como não se imagina o Rio de Janeiro sem o Pão de Açúcar ou São Paulo sem o Masp. E no entanto, a avenida Paulista já foi despida do museu projetado por Lina Bo Bardi. Era uma avenida de casarões e carruagens. Outra avenida.Para que um museu passe a existir, são necessários iniciativa política, circunstâncias sociais e amplos subsídios. Um livro exige outras coisas.Estamos de volta com o Prelo. Neste episódio, conversei com duas escritoras de estilos e métodos de trabalho muito diferentes que se conheceram no meu curso online do romance, “A preparação do romance”, ficaram muito amigas, e escreveram dois grandes livros. Andrea Berriel escreveu um thriller policial. A Andrea é uma autora de fôlego, uma criadora de tramas sofisticadas e de personagens inesquecíveis. A conjugação feliz destes elementos rende uma leitura deliciosa.Virginia Ferreira escreveu um romance psicológico carregado de intensidade, a história de uma mulher que resolve desaparecer no mundo, que faz de sua viagem uma perseguição e uma fuga. Nos estratos do livro, uma experiência traumática do presente faz refluirem as arbitrariedades não elaboradas do passado.

Acompanhei a escrita e o processo criativo de ambas as autoras. E quando as convidei para conversar sobre o fazer do romance para o Prelo, o que pretendia era mostrar um pouco para você as inseguranças comuns no ato de elaborar uma prosa longa, as soluções que encontraram e como você pode se valer do seu próprio estilo e seu próprio jeito para construir um romance.Estas obras não existiam e passaram a existir. O que as desatou? Com o retorno de Prelo e esta conversa necessária sobre a criação do romance, iniciamos os trabalhos do segundo semestre de 2021. Tenho uma grande novidade, que vou anunciar em breve. Por aqui, mesmo, nestas mensagens. :)Enquanto isso, fica o convite para você participar da conversa comigo, Virginia e Andrea.