O livro fala da crise no pertencimento judaico. Negar a própria condição, incorporar os estigmas, transmutar o amor em ódio, tudo isso parece estar no bojo deste pertencimento – mesmo quando negado. Questões históricas, macrossociais, mergulham na vida de pessoas mais ou menos comuns. Jaques Fux demonstra esse emaranhado. Como os campos (de capital simbólico? De concentração?) perturbam e enlouquecem vidas? Questões complexas, polêmicas e existenciais emergem e se destacam no livro Meshugá. Autor, narrador, personagens e leitores caminham juntos por um livro que, com a narrativa dinâmica, não simplifica a arte, a história e a vida.
Tiago Novaes
Anita Deak
Andrea Berriell