Rachaduras

Natália Timerman

/5

A gente lê rápido, mas mergulha fundo. Um conto reforça o outro e faz a gente entrar num espaço muito maior que em cada um deles. Abria o livro e entrava. Fechava e continuava lá. Três partes, três universos. No mínimo. Senti uma escritora mulher. Não sei se médica, se psiquiatra – mas uma mulher que entende de cabeça: dos piolhos, das diferenças e das contradições. Das lutas que acontecem dentro da gente e do nosso mundo.

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Baleias no Deserto

Tiago Novaes

4/5
Falávamos do fim do mundo no meio da pandemia. Câmeras. Eu, Tiago Novaes e Andrea Berriell. Ele já tinha um projeto de escrita no qual queria mergulhar – e experimentar a psilocibina. Já tinha lido um monte de coisas a respeito. Vamos para o México? No meio da pandemia? Será que na Chapada dos Veadeiros não tem? Tava todo mundo em crise. Crise conjugal, o mundo estava virando e tínhamos medo de morrer de COVID. Algo em comum nos salvava: o projeto da revista e os ensaios que estávamos escrevendo.
4/5
Anita Deak mostra como a linguagem literária é poderosa e como cabe coisa dentro dela. Cabe uma vida, duas ou três, uma floresta inteira, povos e comunidades e a luta política ocorrida na ditadura militar brasileira.
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Roxo

Andrea Berriell

4/5
Ouvi vozes, sonhei e acordei suada no meio da noite. Não eram quatro, mas cinco investigadoras: estive o tempo todo dentro do livro. E o livro dentro de mim. Gozo. Sangue. Infância, injustiça social, traição, inveja, amor.